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terça-feira, 10 de setembro de 2024

As comunidades alternativas e a inteligência artificial


                                As Comunidades Alternativas e a Inteligência Artificial:

As Comunidades Alternativas começaram a surgir nas décadas de 60 e 70 quando alguns jovens hippies dos EUA, ligados ao movimento da Contracultura, decidiram abandonar a vida dentro da Sociedade Burguesa e Capitalista daquela época, para morar no campo, em regiões isoladas, onde poderiam viver uma vida com mais liberdade. Estes jovens não queriam mais viver dentro de uma Sociedade de Consumo, comandada por uma minoria elitista que controlava a política, as leis e a população. Assim, decidiram partir para a formação de comunidades alternativas, que lhes fornecia uma alternativa social diferente, onde eles poderiam criar suas próprias leis e costumes, longe do mundo que eles consideravam opressivo.

Começando nos Estados Unidos, na cidade de São Francisco, por volta de 1966, o movimento dos jovens e das pessoas, que pregavam a “Paz e o Amor”, rapidamente se espalhou pelo resto do país e virou modismo em todo o mundo! Alguns acontecimentos daquela época se transformaram em marcos da contracultura, como o Festival de Música de Woodstock, nos Estados Unidos, e os protestos de maio de 1968, em Paris.



Músicos, escritores, artistas, editores e diversos intelectuais daquela época, ligados ao movimento da Contracultura e da Pop-Arte influenciaram e mudaram o comportamento da juventude daquela época e foram os precursores de uma grande quantidade de novos ídolos que apareceram depois em vários campos das artes, das letras, do cinema, do teatro, da fotografia, da moda, da música, das ciências e até da política. Eles deram início ao que se convencionou chamar de Contracultura, ou Cultura Underground, que procurava ir contra os dogmas e padrões da cultura tradicional e da Sociedade de Consumo do início dos anos 60.


Alguns destes jovens rebeldes e inconformados, que queriam mudar o sistema social, se reuniram em grupos e Comunidades Alternativas, formadas por hippies, artistas, refugiados das guerras, desiludidos com a sociedade, consumidores de drogas, vagabundos, enfim, todos aqueles reacionários que eram rejeitados pela sociedade tradicional, que os perseguiam e os combatiam. Embora estes acontecimentos tivessem tido uma cobertura razoável, feita pela imprensa e pela mídia daquela época, os poderosos, que controlavam os meios de comunicação e a política, viam nestas transformações sociais um obstáculo que poderia abalar as suas conquistas e privilégios. Assim, foi dentro deste contexto que surgiram as chamadas Comunidade Alternativas.
O termo “Comunidade Alternativa” vem sendo substituído atualmente pelo termo “Ecovila”, bem mais moderno, mas, pessoalmente, eu prefiro usar o termo antigo, bem mais histórico!

Segundo algumas pesquisas, já existem cerca de 15 mil grandes e pequenas ecovilas espalhadas por todo o mundo! Aqui no Brasil, infelizmente, existem um pouco mais de 40 ecovilas cadastradas atualmente.

A pequena Comunidade Solaris A-1, de Ilhéus, no Litoral da Bahia, é uma delas. Foi fundada por volta de 2010 pelo Professor Ton Caldas, um ecologista e defensor da Natureza. Os primeiros participantes também criaram a Igreja das Energias Benéficas, uma religião alternativa que também defende a Natureza e as comunidades alternativas.



O professor Ton Caldas e os primeiros participantes também ajudaram a escrever dois livros, chamados “Solaris” e “As Energias Benéficas do Universo”, que pode ser enviado de graça para todos aqueles interessados que nos solicitarem, e nos escreverem para o seguinte e-mail:
comunidadesolaris@gmail.com


Segundo as palavras do próprio Professor Ton Caldas: “As comunidades alternativas não combinam muito bem com a chamada Inteligência Artificial”!

Não quero parecer um sujeito chato e nem piegas, mas, temos que concordar que o cérebro humano é bem diferente da programação que é destinada para um robô.



Os robôs, e a Inteligência Artificial (IA ou AI), que controla processos industriais e administrativos, seguem apenas aquilo que foram programados para fazer. Eles são máquinas “burras” que não conseguem entender os diversos sentimentos e emoções humanas, nem conseguem entender características humanas importantes tais como o senso de humor, a capacidade de sentir amor, compaixão, ódio e outras emoções, os desejos, o medo, o sexo, a reprodução, e várias outras coisas. Por exemplo, muitas pessoas dizem “não”, quando na verdade estão querendo dizer “sim”, e isto o robô não consegue entender…

Com o avanço da física quântica, os computadores já estão conseguindo entender conceitos como o meio termo, ou seja, meio apagado, meio frio, meio confuso, mais para um lado do que para o outro, etc. A física quântica permite entender quando um corpo ocupa dois lugares ao mesmo tempo. Mas, isto ainda está bem longe da potencialidade que tem o nosso cérebro humano. Os robôs e a Inteligência Artificial ainda não conseguem se reproduzir, ou criar outra vida, se não estiverem programados para que isto aconteça. 


Com a possibilidade do auto-aperfeiçoamento, algumas máquinas podem começar a se aperfeiçoar a tal ponto que podem até se concertar sozinhas e controlar a energia que recebem. Isto pode ser um perigo para a Humanidade, uma vez que elas também podem aprender sozinhas a controlar todo um processo sem a necessidade da interferência humana. Isto pode ocasionar algumas interpretações erradas e duvidosas por parte da Inteligência Artificial. De uma hora para outra, ela pode decidir eliminar todo um grande processo produtivo, ou administrativo, causando um grande prejuízo para toda a nossa Sociedade. 

Quem sabe a IA poderá até eliminar o ser humano, ao decidir que ele é uma “praga” que está destruindo o Planeta Terra, (o que não deixa de ser uma verdade). Quem sabe, estes apagões energéticos que estão acontecendo hoje em dia, nas grandes cidades, e os incêndios que ocorrem nas grandes florestas, sejam em parte culpa de interpretações erradas causadas pela IA. A queda de alguns aviões também tem sido um acontecimento estranho, causado por interpretações erradas dos computadores de bordo.

Com relação à interação entre a Inteligência Artificial e as Comunidades Alternativas, acreditamos que o processo criativo, intelectual e artístico, proporcionado pelas comunidades, poderá ser afetado pelo uso da Inteligência Artificial, retirando do ser humano o prazer de criar algo sem ajuda ou outras interferências. Também achamos que os robôs e a IA não tem a capacidade de sonhar, de se encantar com a Natureza, e de amar ou admirar outras pessoas.



Um robô também ainda não consegue diferir ou separar, por exemplo, a imagem de uma pessoa da imagem da mesma pessoa que usa um apelido, ou um outro nome. Muitos perfis de pessoas que usam as redes sociais foram apagados porque os robôs, ao cruzarem as informações, consideram que uma pessoa, que usa um apelido para se identificar, tem um perfil falso, quando na verdade esta pessoa está apenas usando a figura do seu "avatar"!

Isto também acontece muito porque os robôs são programados para maximizar os lucros das empresas, e alguns perfis que não são considerados úteis, tem uma tendência maior para serem apagados. Como já dissemos antes, o computador que controla a IA das redes sociais é uma máquina fria e calculista e não se preocupa com o destino dos perfis que não trazem lucro para a empresa que o controla, ou faz a sua programação! 



Alguns estudiosos, como os parapsicólogos, acreditam que a mente humana já evoluiu demais e que determinadas pessoas possuem características mentais que as tornam capazes de interferir no meio ambiente sem o uso dos órgãos físicos e sensoriais humanos! Eles acreditam que algumas mentes já são capazes de produzir fenômenos tais como a clarividência, a telepatia, a telecinese e a precognição. Mas, estes fenômenos não podem ser reproduzidos pela Inteligência Artificial.


A clarividência é a capacidade que algumas pessoas afirmam possuir de ver os acontecimentos que se passam em outros lugares, como se estivessem vendo um filme! A telepatia é a transmissão de pensamentos ou sensações à distância, entre pessoas, ou entre os seres vivos, sem o uso dos sentidos. A precognição (ou premonição) é a capacidade que algumas pessoas dizem ter de prever os acontecimentos, ou seja, é a faculdade de perceber as coisas antes delas acontecerem, ou entender os pensamentos íntimos das pessoas sem que elas os tenham dito! A telecinésia é a capacidade de projetar cenas ou de mover objetos, que estão a uma certa distância, apenas com o poder da mente! Muitos núcleos de estudos dos fenômenos paranormais são mantidos pelas principais universidades do mundo inteiro.




Será que a nossa mente já evoluiu tanto que algumas pessoas possuem realmente tais poderes mentais? Seriam estes fenômenos psíquicos, de difícil explicação e compreensão, o privilégio de algumas mentes mais evoluídas? Particularmente, eu acredito que sim, porque alguns fatos e acontecimentos, que ocorrem pelo mundo todo, têm demonstrado que isto é possível. Se assim não fosse, os governos de muitos países não gastariam tanto dinheiro para pesquisá-los! 

Espero que tenham gostado deste artigo. Qualquer dúvida que tiverem podem escrever para o nosso e-mail, que é o mesmo da Comunidade Solaris. Um grande abraço para todos.